Cheguei.
Vem saber tudo.
Oi.
Chegando aqui no seu e-mail para apresentar a Prataporter, uma newsletter mensal pra chamar de minha. E, agora, sua. A ideia é trazer assuntos ligados à moda e inovação, as áreas em que atuo, sempre com olhar atento para o que está à frente, o que muda o mundo, da melhor maneira possível.
Você vai ver que ela é dividida em três partes: um texto inicial, mais pessoal, onde me aprofundo em algum assunto sobre o qual eu tenha falado no meu perfil do Instagram, com links que te levam a saber mais sobre cada um deles ou mostram o caminho que percorri para chegar ali.
Na segunda parte, você lê um top 10 de Pílulas de Prata, ou seja, notícias curtas que marcaram as últimas semanas, também linkados ao mundo lá fora.
Por fim, cada um dos conteúdos que postei no Insta nas últimas semanas. Tudo junto, para que, se você perdeu algum neste mês, possa voltar a eles com calma quando quiser.
Vamos ao que interessa, então.
Nesta semana, fiz este post sobre revenda de roupas. Primeiro: o #NúmeroDePrata é inacreditável: um mercado de US$ 177 bilhões? Não acreditei, mas chequei um tanto, inclusive aqui e, ao que parece, é isso mesmo. Entre as centenas de comentários que recebi no post, a @jessicatricta mandou este aqui:
Esse é um ponto sobre o qual já falei algumas vezes no Insta e com o qual, na pesquisa para o post, acabei me deparando de novo. No texto, conto que, segundo esta pesquisa, 47% da Gen Z se recusa a comprar de marcas não sustentáveis e mais da metade dos entrevistados disse ser mais provável comprar de uma marca que ofereça produtos de segunda mão. Então cheguei a esta matéria do Business Insider, que recomendo fortemente a leitura (é em inglês, vale avisar). Segundo ela, esta outra pesquisa revela que, apesar de três quartos da Gen Z dizer que, na hora da compra, sustentabilidade é mais importante do que o nome da marca, um terço dos entrevistados revelou ser viciado em fast fashion e mais de dois a cada cinco disseram que comprariam roupas que usariam apenas uma vez.
Parte da resposta está neste estudo, espertamente chamado de “Paradoxo do Fast Fashion”. E também neste post , meu mesmo, sobre o dupe: esta é uma geração que recebe estímulos de consumo aos baldes nas redes sociais, deseja loucamente tudo o que vê, mas não tem dinheiro para comprar originais – daí a força das cópias e do fast fashion, daí o perigo que corremos quando essa geração, com esses hábitos de consumo, tiver real poder de compra e passar a consumir para valer. Digo isso porque, lembre: se continuarmos nesse ritmo, em 2026 a indústria do fast fashion será responsável por 26% do consumo global de carbono. Quase um terço do desastre. Assustador.
Eita, escrevi ali em cima que ia trazer na News “o que muda o mundo, da melhor maneira possível”, e tô terminando com informações alarmantes.
Veja pelo lado bom: quanto mais estivermos atentos a tudo isso, mais podemos nos movimentar para mudar nossos hábitos.
Maria.
@mariaprata
A Gucci se tornou a primeira casa de luxo italiana a receber a certificação de paridade de gênero, concedida pelo Bureau Veritas. Os critérios avaliados foram cultura e estratégia; governança; processos de recursos humanos; oportunidades para o crescimento e inclusão das mulheres; igualdade salarial entre homens e mulheres; apoio à parentalidade e ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
A Apple bateu seu próprio recorde e alcançou os US$ 3 trilhões de valor de mercado. A empresa da maçã é quase US$ 500 bilhões mais valiosa que a Microsoft, segunda maior do mundo, e a única deste porte no mercado. Mas não para por aí - a previsão é que ela chegue aos US$ 4 trilhões até 2025.
O prêmio de moda francês ANDAM, que revelou nomes como Martin Margiela e Anthony Vaccarello, anunciou Louis-Gabriel Nouchi como o grande vencedor deste ano. O estilista francês tem a literatura como forte inspiração e presta homenagens a um livro ou a um escritor diferente a cada coleção da sua marca de moda masculina, a LGN. Pra ficar no radar.
A Japan Airlines lançou o Any Wear, Anywhere, um serviço de aluguel de roupas para seus passageiros com destino ao Japão. O objetivo é diminuir o peso das bagagens e, assim, reduzir a emissão de carbono dos voos. Através do site do programa o viajante escolhe e customiza o pacote de roupas que será entregue e retirado no seu hotel.
Inhotim ganhou um pavilhão permanente dedicado a Yayoi Kusama. Com 1.500m2, a nova galeria abriga duas instalações imersivas da artista japonesa, famosa por suas bolinhas: “I’m Here, But Nothing” (2000) e “Aftermath of Obliteration of Eternity” (2009).
A sueca H&M anunciou abertura de lojas físicas e online no Brasil em 2025. Presente em mais de 70 países, a gigante varejista iniciou suas operações na América Latina em 2012, no México, e hoje está no Peru, Uruguai, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, Panamá e Costa Rica. A chegada ao país é parte de um plano de expansão por todo o continente.
A Loewe é a marca de moda mais influente do momento, de acordo com o relatório do segundo trimestre da plataforma Lyst. Esta é a primeira vez que a espanhola encabeça o ranking da plataforma, com a subida meteórica de 13 posições em 12 meses. O The Lyst Index se baseia no comportamento de consumidores e em menções nas redes sociais.
Essa seleção de looks criados com inteligência artificial, mas que parecem reais, e de looks reais, que juramos ser IA, confundiu geral - que momento! Veja se você consegue adivinhar aqui (mas não vale ler a legenda antes).
A matéria que deu o que falar - emprego dos sonhos ou alerta vermelho? Enquanto as redes sociais podem colocar em risco a saúde mental dos jovens, a profissão de influenciador digital ainda é das mais desejada por eles. Leia aqui.
No Glossário de Prata explico o significado do termo Gatekeeping, que virou hashtag com milhões de views no TikTok - e do qual muita gente é vítima mesmo que sem saber como chamar. Vem descobrir.
Grandes marcas e gigantes do varejo estão investindo em um novo mercado: o de second hand. Neste post listo algumas delas e explico como e o porquê do movimento - com direito a #NúmerosDePrata! Leia.

























Só queria dizer que eu era orfã do blog Prataporter lá de 2008 até hoje e to muito feliz de te ver aqui no Substack, bem-vinda! E sincronicidade: fiz um talk hoje no qual falei exatamente deste paralelo entre uma gen Z que (dizem!) supostamente já nasceu consciente mas não para de comprar réplicas Shein/Shopee em excesso pra postar no Tiktok. Delícia poder te ler também por aqui agora.
Que alegria ter seu conteúdo por aqui e não depender da entrega do Instagram, Maria! Muito mais que bem-vinda 👏🏽👏🏽👏🏽